Vereadores oposicionistas foram contra a maioria dos projetos por não concordarem com a necessidade da criação de nove cargos, porém vereadores da situação argumentaram sobre a importância da continuação do trabalho realizado pela atual administraçãoDurante uma longa sessão extraordinária ocorrida na segunda-feira (15) na Câmara Municipal de Fartura, todos os projetos colocados em pauta, enviados pelo Executivo, foram aprovados. Ao todo são nove projetos de lei complementares (12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20/19) que criaram 40 cargos nas áreas da Educação, Saúde, Assistência Social e Administração.Houve discussões acaloradas e troca de acusações entre os vereadores da oposição e da base da atual administração. Bruno Guazzelli, Fernando Pitukinha, Anderson Lima e Edson Sarapiá questionaram a criação dos cargos de Engenheiro Ambiental (1), Coordenador Pedagógico (4), Encarregado Centro de Saúde II (1), Gerente de Atenção Básica (1), Diretor Pedagógico (1) e Encarregado de Recursos Humanos (1).“Hoje a coordenadora municipal da Saúde recebe o salário R$ 3.375,00 e a gerente de atenção básica que está sendo criado vai receber R$ 3.897,78, o cargo criado (gerente de atenção básica) vai ganhar mais que a coordenadora, porém é subordinado, então o vencimento desse cargo está muito além do que a coordenadora ganha hoje”, justificou seu voto contrário Bruno Guazzelli.Já os vereadores Doriveti Gabriel, Decinho Martins, João Buranello, Carlos Rizzo e o presidente Isnar do Caminhão defenderam a criação de cargos devido entenderem as justificativas do Executivo. “Realmente em relação ao salário dessa nova função fico um pouco preocupado, agora em relação a função em si eu acho importante, pois o vereador Bruno foi coordenador e sabe a importância de ter um profissional para dar continuidade aos trabalhos daquele setor, Na prefeitura no setor da saúde se não tiver alguém para dar continuidade pode acabar perdendo muitas verbas, então esse profissional que lá vai trabalhar continuamente servirá para que mudando-se a administração possa dar continuidade com conhecimento de tudo que ocorre dentro da atenção básica da saúde do município”, ressaltou Doriveti Gabriel.Todos os nove cargos que resultaram em discussões receberam a aprovação com cinco votos favoráveis e quatro contra. Já os cargos de Monitor Escolar (5), Cuidador Social (9), Professor de Ensino Básico III Artes (1), Professor de Ensino Básico III Educação Física (1), Professor de Ensino Básico IV Creche (10) e Professor Substituto IV Creche (5) foram aprovados por unanimidade de votos.Os vereadores da situação frisaram que o novo impacto financeiro apresentado pelo contador da prefeitura de Fartura, Sandro Savella, mostra uma porcentagem de 50,45% sobre a receita, com isso, não ultrapassa o limite prudencial de 51,3% em 2019. Outro fato que abona a decisão dos edis foi a retirada dos quatro cargos de Diretor de Centro de Educação Infantil, quais a maioria era contra.Os oposicionistas ficaram decepcionados com a aprovação de todos os projetos e demonstraram descontentamento com os votos dos cinco vereadores da base. Vale salientar que durante a sessão extraordinária houve protestos de munícipes contra a criação de algumas funções. (Assessoria de Imprensa da Câmara de Fartura)
