Na Câmara, propositura do vereador Doriveti recebe o apoio dos demais parlamentares quanto à permanência do atendimento de urgência Na noite da última quarta-feira (4), foi realizada a décima sétima sessão na Câmara de Vereadores de Fartura. A possibilidade da paralisação no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU – foi amplamente discutida pelos parlamentares na Tribuna. Segundo informações elencadas na sessão, o Governo Federal, através do Ministério da Saúde, repassava o equivalente a 70% (setenta por cento) ao município para a manutenção do SAMU, restando para Fartura à contrapartida mensal dos 30% (trinta por cento) restantes. Porém, nos últimos meses, parece que a situação se inverteu, e a União só está repassando 30% do valor, e o município de Fartura vem enfrentando problemas para a manutenção adequada deste serviço, devido à redução das verbas federais. O parlamentar Doriveti Gabriel, através de requerimento, questiona a Administração há quanto tempo o município vem enfrentando estas dificuldades com a redução dos repasses da União para manter os serviços do SAMU. Ele ainda pergunta se houve formalização, por parte do governo federal, explicando e informando sobre esta redução do valor do repasse, e se existe alguma preocupação por parte do Executivo quanto à continuidade do serviço prestado pelo SAMU no próximo ano em Fartura. “Quero saber se também existe alguma previsão para a normalidade deste repasse federal. Porque devido à redução do repasse, a nossa preocupação é com relação ao funcionamento eficaz e eficiente do SAMU em Fartura, bem como com os funcionários que integram a equipe de trabalho do programa”. Doriveti afirma que o SAMU não pode fechar em Fartura, pois realiza um excelente trabalho no município. A vereadora Daniela Viana demonstrou apoio à iniciativa do parlamentar com relação ao requerimento. Ela sugeriu que a Câmara possa elaborar um requerimento ao Ministério da Saúde para questionar os motivos da falta dos repasses. E as medidas adotadas pelo órgão, para equacionar estes problemas da falta de investimentos do Governo Federal aos municípios que possuem as Bases de atendimento e a Central Reguladora. Luciano Filé admite que as respostas obtidas do Ministério da Saúde são relevantes para informar à população que a responsabilidade pela paralisação não é dos prefeitos que enfrentam muitas dificuldades para manter o SAMU. Defendeu a importância de desenvolver uma força tarefa com as Câmaras dos municípios que possuem o SAMU, para reforçar este pedido e sensibilizar o Governo Federal a destinar os repasses. Maryel Garbelotti mencionou que há tempos os municípios já estão enfrentando dificuldades para manter os serviços do SAMU. De acordo com Mariel, é relevante convocar as Câmaras, Prefeituras e Conselhos Municipais de Saúde, para que possam pressionar os órgãos competentes no intuito de manter os repasses deste serviço de atendimento a urgência e emergência, via 192. Segundo ele, as pequenas cidades estão sendo prejudicadas por causa da má administração do governo federal. COMUNIC
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