Na manhã da última terça-feira (23) foi realizada uma reunião entre o chefe de gabinete, Marcos Dealis, Luciana Meneguel e José Valdelir Garcia na Prefeitura de Fartura, com os Parlamentares; Doriveti Gabriel, João Buranello, Carlos Rizzo, Isnar dos Santos e Décio Martins. Objetivo do encontro foi apresentar a importância da Câmara aprovar o Projeto que determina a contratação de uma empresa através de licitação pública, para fazer o cadastramento imobiliário no município.Segundo Dealis, desde 1999 não é atualizado o cadastramento e como determina o Plano Diretor, no período de cinco anos é necessário atualizar estes dados, principalmente dos imóveis que passaram por ampliação na área construída. “Estamos apenas seguindo uma determinação do Plano Diretor e sabemos da relevância desta medida, para que possamos acabar com a desigualdade de pagamentos de impostos em Fartura. Há pessoas que ampliaram seus imóveis e não comunicaram o setor competente. Eles continuando pagando um valor referente à metragem da planta genérica apresentada no ato da construção”, disse o Chefe de Gabinete da Prefeitura.De acordo com Luciana Meneguel, fiscal imobiliária da Prefeitura, atualmente há muitos imóveis no município que não pagam imposto, por causa da falta de atualização destes dados. “Nós sabemos a dificuldades que Fartura esta passando, da necessidade de obras de infraestrutura nos bairros, mas os recursos são pífios, uma das formas para que possamos melhorar os serviços é arrecadação de tributos municipais. Todos nós temos vários direitos, mas é importante exercer nossa cidadania, ou seja, pagar os impostos devidos á Prefeitura. Até porque esta é uma alternativa para aumentar a receita e detectar os proprietários que estão em desacordo com a legislação. Não iremos reajustar a taxa do IPTU, como foi ventilada por algumas pessoas aqui em Fartura. Pretendemos buscar através deste levantamento apenas acabar com a desigualdade e cobrar um preço justo no IPTU daquelas pessoas que estão sonegando essas informações ao setor imobiliário”, explicou Luciana.Já o funcionário, José Garcia foi indagado por quais motivos á Prefeitura não poderia fazer este levantamento, ao invés de pagar cerca de R$ 460 mil a uma empresa. “Atualmente á Municipalidade não tem pessoas disponíveis para fazer este recadastramento, porque além de funcionários preparados para esta função, nós também não temos equipamentos adequados para executar a coleta destes dados nas áreas urbana e rural do município. Em 1982 os funcionários da Prefeitura de Fartura, junto com a Fundação Faria Lima fez estes trabalhos, porém naquela época havia cerca de 10 servidores para desenvolver este trabalho que durou mais de um ano. Hoje a realidade é bem diferente, além do aumento da população e consecutivamente de imóveis e loteamentos, os métodos evoluíram e não temos condições de realizar este trabalho com precisão, por falta de instrumentos adequados”, disse.COMUNIC
Fartura