Por cinco votos a quatro, a Câmara Municipal de Fartura arquivou na noite de quarta-feira (5) a denúncia contra o prefeito Tinho Bortotti referente a aquisição de lajotas assentadas nos bairros Jardim da Serra I e II.Votaram a favor da denúncia os vereadores Fernando Pitukinha, Anderson Lima, Edson Sarapiá e Bruno Guazzelli. Votaram contra os edis Doriveti Gabriel, Decinho Martins, João Buranello, Carlos Rizzo e o presidente Isnar do Caminhão, que deu seu voto de minerva (desempate).A denúncia apresentada pelo munícipe Ronaldo Aparecido de Campos pedia à Câmara Municipal que abrisse processo de cassação do prefeito de Fartura, Tinho Bortotti. O pedido foi baseado em um inquérito civil do Ministério Público, o qual propõe ação civil pública de responsabilização por ato de improbidade administrativa no caso das lajotas.O prefeito responde na Justiça por fraude no processo licitatório para aquisição das lajotas, pagamento de produto de baixa qualidade e suposto conluio com proprietários da empresa.Houve discussões exacerbadas entre os vereadores, explicações dos votos, manifestações negativas de munícipes ao arquivamento, como também a sessão foi suspensa pelo clima tenso do momento.Após o retorno da sessão, os vereadores apresentaram 57 indicações, 14 requerimentos e uma moção.Também foram deliberados cinco projetos de lei e aprovados os projetos: PL Legislativo 20/2019, de autoria de Isnar do Caminhão, que dispõe sobre novas regras destinadas aos novos loteamentos urbanos e empreendimentos imobiliários similares no município de Fartura; PL Legislativo 36/2019, de Fernando Pitukinha, que proíbe a utilização de canudos de plástico, exceto os biodegradáveis, em restaurantes, bares, quiosques, ambulantes, hotéis e similares no âmbito do município de Fartura; PL Legislativo 38/2019, do vereador Pitukinha, que dispõe sobre ideias legislativas.Todos os projetos deliberados e aprovados podem ser encontrados na íntegra no site da Câmara Municipal de Fartura (www.camarafartura.sp.gov.br).
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