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Em Fartura vereadores cobram o pagamento de repasses do Executivo as entidades sociais
Dividas da Prefeitura com as entidades chegam a quatro meses de atraso, segundo as declarações dos parlamentares na Câmara Na noite da última quarta-feira (21) foi realizada a 16ª Sessão Ordinária na Câmara de vereadores de Fartura. Os parlamentares apresentaram diversas proposituras ao Executivo reivindicando a manutenção e melhorias em diversos setores da municipalidade, bem como alguns questionamentos através de requerimentos, solicitando informações de procedimentos adotados pela administração. Dentre os temas discutidos na sessão, os vereadores ressaltaram a necessidade do Executivo repassar os recursos financeiros firmados através de convênios, com as entidades sociais de Fartura. Segundo a vereadora Daniela Viana, a prefeitura esta atrasando os repasses financeiros as entidades de atendimento social. Citou como exemplo o asilo São Vicente. “Espero que o Prefeito possa honrar com os acordos firmados com as entidades, até porque se elas pararem com o atendimento, o município terá que arcar com estes trabalhos e será que tem estrutura para isso?”, questionou Daniela. Flávio Cateto lamentou a postura da Prefeitura em não honrar com as obrigações quanto aos repasses á entidades. “Fiz um levantamento e verifiquei atrasos desde o mês de julho, para se ter uma noção da complexidade, a prefeitura esta devendo para a APAE o montante de 21 mil 556 reais, o Asilo 16 mil 940 reais, dividas com o GAMA no valor de 8 mil 744 reais, OSAF dividas no montante de 15 mil 444 reais, ao Grupo de Apoio no valor de 9 mil e a Casa da Criança dívidas no valor de 24 mil reais. Todas estas dívidas chega a um valor de 97 mil 718 reais. Imaginem as dificuldades que as entidades estão passando devido a falta dos recursos por parte da Prefeitura de Fartura”, lamentou Cateto. Na semana passada, a Câmara realizou uma Audiência Pública em que foi apresentado o orçamento para o exercício de 2016, um dos assuntos mais discutidos foi sobre a falta de reajuste as entidades sociais. O assunto ganhou notoriedade quando foi anunciada a estimativa de receita para realização da Expofar, na ordem de R$ 365 mil. Esta notícia gerou especulações e foi criticada pelos representantes das entidades sociais de Fartura. Para os presentes é inadmissível a postura do prefeito em aumentar o valor do orçamento para uma festa que acaba prejudicando a economia da cidade, em vez de reajustar o valor dos subsídios às entidades que passam dificuldades para manter os serviços básicos de atendimentos aos munícipes. Na oportunidade Miriam Simone Aguiar, monitora do GAMA (Grupo Assistencial as Meninas e Adolescentes) comentou que há anos os valores não eram reajustados e para piorar a situação, a prefeitura tem atrasado o pagamento dos repasses. No decorrer da sessão os vereadores defenderam a importância da Administração regularizar estas pendências o mais rápido possível, para não prejudicar os trabalhos desenvolvidos pelas entidades sociais em Fartura. COMUNIC
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